quarta-feira, 23 de março de 2011

Visitando a primeira Estação de Tratamento de Água (E.T.A. I) de Blumenau

Neste dia 23 de março os alunos da oficina foram visitar Museu da água - ETA I.
Os objetivos da atividade foram:
  • Conhecer uma estação de tratamento de água,
  • Compreender a importância de consumo da água tratada.
  • Reconhecer como é tratada a água de nosssa cidade .

  •  Relacionar a importância do saneamento básico para a saúde e a vida.
Foi uma ótima atividade pois os alunos aproveitaram muito bem,tivemos como monitor o Sr. Roberto Felski,que fez as explicações,tirou dúvidas de todos.


Para saber mais:
Este é o Samae
Em setembro de 1943 entrava em operação a primeira estação de tratamento de água (ETA) de Blumenau. Construída no Morro do Boa Vista, produzia cerca de 1 milhão e 400 mil litros de água diariamente (1.400m³), que eram distribuídos por 43 quilômetros de rede.


O Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Blumenau foi criado pela Lei nº 1.370, de 11 de agosto de 1966.


A água tratada pelo Samae chega a 98,4% da população de Blumenau.


315 pessoas fazem parte do quadro da autarquia.


Sua estrutura é integrada por quatro estações de tratamento de água-ETAs, que produzem em torno de 71,090 milhões de litros (71 mil m³) de água tratada por dia. Em 2007 o Samae tratou 25.947.995 m³ de água.


A rede de distribuição é constituida por 1.427,66 quilômetros de tubulação (jun/2008).


13 grandes reservatórios armazenam 23 milhões e 206 mil litros de água tratada.


78 estações de recalque (elevatórias e boosters) ajudam a impulsionar a água devido à topografia acidentada da cidade.


O índice de hidrometração é de 99% (dez/2007).


86.814 são os imóveis atendidos com ligações.
As quatro estações de tratamento de água do SAMAE têm capacidade para produzir 104.400 metros cúbicos de água por dia. Sua produção atual é de 71.000 metros cúbicos, o suficiente para abastecer com água de qualidade todo o município de Blumenau.
Fonte: http://www.samae.com.br/quem_perfil.asp

Vídeo A História das Coisas - Por que consumimos?

quarta-feira, 16 de março de 2011

Vai faltar água

VAI FALTAR ÁGUA!

 
A vida começou com a água e a falta dela pode nos extinguir. Segundo a ONU, até 2025, dois bilhões e setecentos milhões de pessoas vão sofrer severamente com a falta de água.
O homem é o grande consumidor de água doce, em média são utilizados 200 litros de água/dia/pessoa, em números aproximados. Sabe-se que o consumo de uma família na cidade é seis vezes maior que de outra família no campo, porém, o consumo de água na agricultura é responsável por 70% do total mundial.
Uma descarga sanitária equivale a doze litros, e para se lavar uma quantidade de roupas na máquina, o consumo aproximado é de 120 litros. Um quilo de carne corresponde a 18.000 litros de água que foram fornecidos direta ou indiretamente ao animal que lhe deu origem, até a carne estar pronta para o consumo.
Graças a esse consumo exagerado, rios famosos como o Nilo ou o Colorado já não conseguem alcançar sua foz na estação seca. Até mesmo o Mar de Aral na Rússia teve seu volume diminuído pela metade devido a utilização de sua água na agricultura.
Todos os setores da economia necessitam de grandes quantidades de água, por isso a preservação dos nossos recursos hídricos devem tornar-se prioridade imediata no que se refere à sua qualidade, pois direta ou indiretamente todos dependemos deles.
Cada litro de esgoto lançado em um rio deixa dez litros de água impróprios para consumo e são responsáveis por 5 milhões de mortes por ano, causadas por doenças como a cólera e a disenteria.
A degradação de nossos recursos hídricos também está diretamente ligada com os desmatamentos, causados pela mineração e pela urbanização. Isso tudo é resultado da irresponsabilidade dos governos, das indústrias e até mesmo da sociedade, que durante anos não respeitaram as legislações ambientais, por desconhecimento ou mesmo pela constante busca do lucro fácil, resultando na diminuição de investimentos no tratamento de seus resíduos.
Através da lei 9.433/97 o uso e a poluição da água começarão a ser cobrados com a intenção de reduzir o consumo e punir quem não se preocupa com a sustentabilidade de nossos recursos hídricos, mas é preciso que a população participe deste processo, tanto na fiscalização, como com denúncias e mesmo com a mudança de seus próprios hábitos, ou não conseguiremos reverter estas tristes estatísticas que podem nos levar a uma catástrofe irreversível.
Equipe de Educação Ambiental -
Olimpio Araujo Jr.

Água valendo mais que o petróleo

Água valendo mais que petróleo. A possibilidade parece absurda, mas caminha rapidamente para se tornar realidade em escala mundial - já é assim em algumas partes do mundo. O planeta enfrenta hoje um dos seus maiores desafios: evitar o esgotamento das fontes de água doce e o colapso do abastecimento. As reservas de recursos hídricos diminuem a uma velocidade assustadora. O consumo supera em muito a capacidade da natureza de repor os estoques. Os mananciais secam e se desperdiça até mesmo a água fornecida pela chuva.
A grande commodity do século 21 é a água. Commodity é como os mercados internacionais classificam mercadorias que podem ser comercializadas imediatamente ou a longo prazo (mercado futuro). Petróleo, soja, minério de ferro, cacau e milho são alguns dos exemplos de produtos que se encaixam na definição. A água já entrou neste rol. Ela desperta o interesse de grandes corporações internacionais, passa a ser ponto de negociação em tratados comerciais internacionais, representa a oportunidade de lucros - grandiosos, por sinal.
Elemento que representa a existência de vida na Terra, a água pode se transformar em sinônimo de doenças. Todas as esferas de governo apontam a contaminação da água consumida como a maior causa de doenças (e mortes) em países pobres ou em desenvolvimento. Investir pesadamente em saneamento básico e garantir o acesso à água tratada e de qualidade para toda a população é o caminho mais curto para a redução das taxas de mortalidade infantil, enfatiza a Organização Mundial de Saúde (OMS).

Além da questão de saúde pública, cientistas destacam que precárias condições sanitárias representam séria ameaça aos mananciais. Esgoto sem tratamento e lixo contaminam os recursos hídricos, penalizando a população duplamente - consome água sem condições de potabilidade e condena os mananciais, que não poderão ser utilizados no futuro.
A organização das cidades sempre levou em consideração a disponibilidade de água. O Rio de Janeiro, por exemplo, é uma cidade que faz alusão à água em seu próprio nome. O que se vê hoje é uma corrida contra o tempo. A necessidade de preservação de rios, lagos e lagoas é uma exigência para a manutenção da qualidade de vida do carioca. Pólo da segunda maior região metropolitana do País, o Rio de Janeiro enfrentou ao longo de sua história a destruição/contaminação de importantes fontes de água doce. Reverter tal quadro se tornou indispensável para garantir o abastecimento de água, bem como reduzir os efeitos das enchentes na cidade.
O processo de preservação e recuperação dos recursos hídricos conta com um importante aliado nas escolas. A Educação Ambiental assume papel primordial na conscientização dos estudantes sobre a importância de se combater o desperdício de água, evitar o despejo de lixo em rios, lagos e lagoas, proteger os ecossistemas aquáticos, bem como envolver a comunidade em ações de conservação. O papel da escola como elemento agregador de esforços é reforçado pela análise e discussão das condições ambientais de cada região. A partir daí, a implementação de ações de caráter preservacionista ganha mais força.

Água em nossas vidas

A ÁGUA EM NOSSAS VIDAS

A água, como todos sabemos, é um elemento essencial para que a vida exista na Terra. Nenhum ser, animal ou vegetal sobrevive sem ela. Mas esse não é seu único papel na natureza. Como agente intempérico ela molda rochas, modifica paisagens, forma rios, mares e lagos. Sem sua ação intempérica não teríamos o solo que nos dá alimento e é sustentação de grande parte da vida vegetal existente.
A água também enfeita nossos céus. Quem nunca brincou de descobrir a forma das nuvens quando era criança, quem nunca parou para observar as nuvens no horizonte durante o crepúsculo. Na imensidão branca do Alaska, ou no deserto de gelo da Antártida, assim como nos cumes das montanhas a água se apresenta em estado sólido, formando paisagens exuberantes que atraem a curiosidade de milhares de aventureiros.
No ambiente urbano a água tem um papel fundamental, podendo ser fonte de vida ao saciar nossa sede e ajudar em nossa higiene, ou fonte de graves doenças, quando é poluída por nossos próprios dejetos transformando-se em um veículo para micro e macro organismos maléficos.
Ela também é essencial para regular o clima da cidade, pois como tem capacidade de armazenar calor pode colaborar com o arrefecimento da mesma. Em cidades onde a água e a vegetação aparecem com menor freqüência, o micro clima urbano pode variar em até 9ºC a mais do que em ambientes naturais.
A chuva faz parte do ciclo da água, e é graças a ela que muitos de nossos mananciais se mantém abastecidos, que nossas lavouras continuam produzindo alimentos para nossa mesa, porém, ao encontrar o solo impermeabilizado da cidade, o que é uma dádiva para a agricultura pode se tornar um pesadelo para muitos.
A ocupação irregular em áreas de alagamento (várzeas), a poluição excessiva, a retirada indiscriminada das matas ciliares e a própria impermeabilização do solo urbano são responsáveis por enchentes que deixam milhares de pessoas desabrigadas todos os anos. É a natureza dando sua resposta pelos ataques que sofre.
A água no ambiente urbano também pode ter sua função estética e de lazer. Enfeitando praças e chafarizes, formando lagos, ou sendo utilizada em parques aquáticos e clubes, ela também ajuda a melhorar nossa qualidade de vida.
A água é uma grande aliada da vida, mas muitas vezes nós mesmos a transformamos em uma arma por não respeitá-la da forma devida. O futuro de todo o planeta depende dela, e está em nossas mãos encontrar meios para preservá-la.

Olimpio Araujo Junior

Dia 22 de Março - dia Mundial da Água

Dados sobre a água
Dois terços da terra são cobertos por água, um volume estimado em 1,35 milhões de quilômetros cúbicos.Porém 97,5% desta reserva está nos mares e oceanos.As geleiras e regiões subterrâneas acumulam 2,493% restando APENAS 0,007% da água doce disponível para consumo em rios, lagos e atmosfera.
Enquanto a população se multiplica e com ela o consumo, a quantidade de água permanece a mesma e sua qualidade decai.
A ONU prevê que em 20 anos faltará água para 60% da população mundial, mas a gravidade da escassez já é real em  11 países da África e 9 no Oriente médio.México,Hungria,Tailândia,EUA,Índia e China vivem situação crítica.MAIS DE 1 BILHÃO DE PESSOAS JÁ NÃO TEM ACESSO para suas necessidades básicas.
O Brasil concentra 11,6% da água doce superficial do mundo, numa proporção de 70% na região Amazônica e os outros 30% atendem a 93% da população.
A OMS recomenda como ideal 40 litros/dia por pessoa.Os brasileiros utilizam em média 200 litros/dia, deste volume 27% são usados para beber e cozinhar,25% vão para a higiene pessoal,12% destinados à limpeza de roupa, 3% lavação de carro e 33% para descarga de banheiro.Quem consome a água:
Irrigação e lavouras
67,23%
Piscicultura
18,67%
População Urbana
8,21%
Indústria
3,94%
Pecuária
1,44%
População Rural
0,52%
Por conta do desperdício estima-se que 20% da água tratada se perde antes de chegar ao consumidor por conta de vazamentos.
Hoje o principal poluente da água é o esgoto doméstico.Segundo o IBGE 54% da população brasileira é atendida com coleta de esgoto sanitário mas o índice corresponde a 20% do volume produzido no país.
Na Bacia do Itajaí menos de 0,5% dos 1 milhão de habitantes tem tratamento de esgoto,somente Blumenau,Ilhota e Pomerode possuem estações de tratamento.Sobre o tratamento de Blumenau atende hoje menos de 2% da população, com previsão para expandir para 7%.Hoje ainda morremos ou ficamos doentes com doenças causadas pelo falta de saneamento:65% das internações hospitalares de crianças menores de 10 anos.Segundo o FUNASA 15 crianças de 0 a 4 anos morrem por dia no Brasil.Se tivéssemos saneamento cairia o índice para 21%.Hoje 8 milhões de crianças morrem por ano e no ano de 1998 as doenças decorrentes por falta de saneamento          mataram mais do que a AIDS.

Texto retirado/adaptado do Jornal de SC

Dia 21 de Março -DIA NACIONAL DA TERRA E MUNDIAL DA FLORESTA

"A 258 Km da superfície da Terra podemos observar os rasgões nas florestas, a expansão urbana e a poluição dos oceanos.
A maioria das pessoas não tem idéia do grau de destruição ambiental.
De lá de cima, a gente olha em redor e vê uma devastação mundial."
(M. Runco, astronauta americano, ônibus espacial, 1993/1999)



CONTRIBUIÇÕES INDIVIDUAIS PARA A SUSTENTABILIDADE

1. Seu voto é um poderoso instrumento de mudança. Escolha os governantes por seu histórico. Devemos eleger pessoas honestas e competentes, que defen­dam nossos direitos constitucionais e promovam ações em prol da manutenção e melhoria da qualidade ambiental e, em conseqüência, da melhoria da qualida­de de vida.

2. Expresse sua insatisfação sempre que os seus direitos de um ambiente ecologicamente equilibrado forem desrespeitados; acione os órgãos ambientais locais e federais. Tenha sempre, à disposição, os telefones dessas instituições. Telefone, envie mensagens eletrônicas, cartas ou qualquer outro meio de comu­nicação. Manifeste seu descontentamento.

3. Conheça a legislação ambiental distrital e federal. Ela é um poderoso instru­mento de ação, indispensável para exercermos nossos direitos.
A legislação ambiental brasileira favorece, em primeiro lugar, as reivindicações vindas de associações. Forme e participe de associações comunitárias, que re­presentam a forma mais eficaz de atuação democrática.

4. As árvores de sua rua e de sua cidade são um patrimônio público. Elas tornam o microclima mais ameno, reduzem a poluição atmosférica e sonora, além de embelezar e alegrar o ambiente. Para cortá-Ias, necessita-se de uma autorização especial. Exija a apresentação dessa autorização, se alguém a estiver cortando. Caso não haja, comunique o fato, imediatamente, aos órgãos ambientais e, em última instância, aos bombeiros e/ou à polícia.
Informe-se sobre as espécies de árvores mais adequadas a serem plantadas, em ambiente urbano. Algumas possuem raízes que arrebentam tubulações e pavi­mentações, outras liberam excesso de grãos de pólen (alergias).
Ainda persiste o hábito errado de pintar, de branco, o tronco das árvores, como um tipo de "ornamentação". Além de ser esteticamente discutível, a pintura impermeabiliza o tronco e prejudica sua transpiração. Não permita que isso aconteça.
Em sua associação, estimule as práticas de plantio em seu bairro. Cadastre as árvores plantadas (uma pequena plaqueta de alumínio, com o nome da árvore, quando foi plantada e quem a plantou).

5. Depois do tráfico de drogas, o tráfico de animais silvestres movimenta somas impensáveis de dólares, em todo o mundo. A maior parte dos animais trafica­dos, morre. Desestimule essa prática criminosa, prevista no art. 29 da lei dos Crimes Ambientais (lei 9.605/98 e Decreto 3.179/99). Não compre animais silvestres, peles ou quaisquer produtos extraídos de animais silvestres. Quando, em viagem, encontrar pessoas vendendo animais silvestres (micos, tatus, pacas, papagaios e outros), pare e converse com as pessoas. Estimule-as a procurar outras formas de sobrevivência.
A caça esportiva não deixa de ser uma prática primitiva, cruel e desigual. Esse massacre, disfarçado em "esporte", não deve ser aceito. O animal caçado não tem chances.

6. Precicle, sempre que for possível. Preciclar é dar preferências a produtos que exibam cuidados com o ambiente (como: sprays que não contenham CFCs, gases que agridem a camada de ozônio que nos protege dos raios solares cau­sadores de câncer de pele, devem ser evitados). Ao deixar nas prateleiras aque­les produtos de empresas que ainda não têm responsabilidade socioambiental, estaremos estimulando as empresas responsáveis e punindo as desatualizadas.
Geladeiras e aparelhos de ar-condicionado velhos desprendem CFCs para a at­mosfera. Substitua-os o mais breve possível.

7. O lixo representa um dos maiores problemas ambientais urbanos. A despeito dos avanços em reciclagem e reutilização, a estratégia mais recomendada é a reducão da produção de resíduos. Reduza a produção de lixo. Dê preferência a produtos que não tragam embalagens não recicláveis.
Apoie iniciativas de preciclagem, reciclagem e redução de uso dos recursos na­turais. Cada item reciclado significa menos consumo de água, energia elétrica, desflorestamentos e matéria-prima, de uma forma geral.

8. As fraldas descartáveis poluem o ambiente por, no mínimo, 500 anos. Dê preferência às fraldas de pano.
Na cozinha, em vez de toalhas de papel (não recicláveis), utilize panos. Esses, uma vez lavados, estão prontos para a reutilização.

9. Utilize o fogão racionalmente: fogo brando e panelas-de-pressão ajudam a economizar gás. Utilize o forno, com moderação. Aproveite seu calor para assar/ aquecer coisas diferentes.

10. A água potável é um produto em escassez no mundo. Economizar esse recurso é um dever de todos. Ao escovar os dentes, tomar banho, lavar louça, fazer a barba, mantenha a torneira fechada enquanto não usa o fluxo de água.

11. Evite comprar produtos em embalagens de isopor. O polietileno permanece poluindo o ambiente por mais de 500 anos.

12. Economize energia elétrica. Ao fazer isso, a demanda por energia elétrica será contida e não precisaremos construir mais hidrelétricas (causam sérios danos ambientais). Utilize os eletrodomésticos racionalmente. O chuveiro e o ferro de passar são os maiores vilões. Instale lâmpadas fluorescentes com­ pactas, mais modernas, que iluminam da mesma forma e gastam até 80% menos.
Mantenha os rádios, cd-players e televisores desligados, se não houver alguém os utilizando. Ao sair de um ambiente, desligue as luzes.

13. Ao efetuar suas compras, reduza-as ao mínimo necessário. Todos os produ­tos que você adquire geram impactos sobre o ambiente.

14. Passamos boa parte de nossas vidas no trabalho. Há necessidade de rever­mos alguns hábitos: prefira copos de vidro, em vez de copos descartáveis. Caso ainda use copos descartáveis, adote um copo para o dia todo; utilize os versos dos papéis usados; dê preferência à lapiseira, em vez de lápis; ao fazer cópias (tipo xerox ou outra), utilize os dois lados do papel; ao microcomputador, só dê a ordem de imprimir quando tiver certeza de que o texto está como você quer; faça sugestões para reduzir o impacto ambiental gerado em seu setor. Contribua para que a coleta seletiva seja um sucesso.

15. Sobras de tintas não podem ser levadas ao lixo. Doe-as para serem utilizadas até o fim.

16. Baterias de celulares e pilhas não podem ser dispostas no lixo. Possuem metais pesados perigosos, como o chumbo e o cádmio que poluem as águas subterrâneas (cancerígenos). Esses produtos devem receber uma destinação especial. Há leis que obrigam os fabricantes a recolhe-las. Muitas empresas já dispõem de recipientes para receber baterias descartadas.

17. O fumo é a maior fonte de poluição dos ambientes internos de trabalho. Não fume e nem permita que seus colegas fumem no ambiente de trabalho. Aos viciados, as áreas externas são as mais indicadas. Na verdade, o mais indicado seria parar de fumar.

18. Exija que a escola de seus filhos trate a questão ambiental. Participe das atividades escolares-comunitárias. Incentive os jovens a seguir as novas carreiras criadas na área ambiental.

19. Informe-se sobre o Plano Diretor de sua cidade. Participe das audiências públicas que definem a viabilidade ambiental de obras urbanas.

20. Os transportes consomem 20% da energia gasta pelo ser humano. Os carros representam a última solução de locomoção. O transporte individual, oneroso e preju­dicial ao ambiente, por interesses de grupos, tomou o lugar do transporte coletivo. Enquanto esse quadro não muda, podemos adotar alguns cuidados para reduzirmos o impacto negativo de seu uso: racionalize o uso do carro. A carona solidária é um bom começo; adquira o hábito de calibrar os pneus de seu carro, no mínimo, uma vez por mês. Pneus descalibrados são a maior fonte de desperdício de combustível. Sempre que possível, substitua o uso do carro para ir a lugares mais próximos, por uma caminhada. Não tem sentido deslocar uma tonelada de ferro para tra­zer 100 gramas de pão!
Leia atentamente as instruções do fabricante de seu carro. Os manuais atuais trazem muitas recomendações a respeito de formas menos impactantes de se utilizar um veículo:
- Evite arrancadas bruscas. Elas denotam nervosismo, arrogância e exacerbação da competitividade. Causam desgaste prematuro de diversos componentes mecânicos, além de contribuir para a poluição atmosférica e sonora, e somar­-se a fatores que tornam o ecossistema urbano estressante.
- Ao substituir os pneus, não os deixe expostos. Entregue-os para reciclagem       (são transformados em óleo combustível).
Em nenhuma hipótese permita a incineração de pneus ou plásticos. A quei­ma desses produtos libera gases tóxicos para o ar atmosférico (ácido clorídri­co), muitos deles cancerígenos (dioxinas). Essa incineração constitui-se em crime ambiental, previsto em lei.
- Pneus ao ar livre terminam acumulando água, abrigando focos de insetos transmissores de diversas doenças (dengue, por exemplo). Ao guardar pneus, faça-o a fim de deixá-Ios protegidos.
- Comprar pneus usados, importados, significa comprar resíduos de outros países. A forma que os países ricos encontraram para ficar livres dos pneus usados, cuja reciclagem é complicada, foi transferi-Ios para os outros. Gaste mais um pouco e compre um produto ambientalmente correto. A maioria dos pneus atuais já é reciclável e reaproveitada.
- As brecadas bruscas poluem o ar (fumaça e emissão de partículas de desgas­te, tanto dos pneus e da pista, quanto das pastilhas e lonas de freio), assus­tam as pessoas e tornam o ambiente mais estressado. Evite-as.
- As lonas e pastilhas de freio à base de asbestos (amianto), no atrito, produ­zem um pó cancerígeno (pulmão). Ao trocar esses componentes, leia atenta­mente as instruções e dê preferência a produtos que não incluam essas subs­tâncias na sua constituição.
- Ao trocar o óleo do motor, faça-o somente em locais adequados (postos de serviços). Ali o óleo é reunido e levado para re-refino, transformado em óleo combustível industrial e graxas. Óleos usados, despejados em vias públicas ou esgotos, terminam poluindo os mananciais de água.
- Ao lavar seu carro, utilize apenas produtos biodegradáveis. Utilize baldes, em    vez de mangueiras ou, então, mangueiras com controle de fluxo. Utilize a menor quantidade de água possível. O Brasil é um dos poucos países que ainda utiliza água tratada para lavar carros. Prefira lavar seu carro em lava-a­ jatos. O custo termina sendo menor. Dê preferência aos que não usam pro­dutos químicos não-biodegradáveis ou à base de petróleo. Certifique-se que a água utilizada vai para a rede de esgotos ou escorre para corpos d'água, sem tratamento. Caso afirmativo, troque de lava-a-jato e reclame.
- O sistema de exaustão de seu veículo (escapamento) não pode ter vazamentos. O Código Nacional de Trânsito prevê multas pesadas para a poluição sonora, bem como a Legislação Ambiental. Mantenha seu carro silencioso, em respeito ao próximo e à sua própria saúde. Afinal, o barulho é um dos maiores estressores do ambiente urbano.
Utilize a buzina apenas em caso de reconhecida necessidade (advertên­cia, segurança). Chamar alguém, buzinando, é descortês, além de poluir o ambiente.

21. Programe um fim-de-semana diferente. Leve seus familiares para um pas­seio ao campo.

22. Participe das iniciativas em prol da construção de ciclovias em sua cidade.

23. Informe-se quanto às questões ambientais e divulgue seus novos conheci­mentos; ao ler jornais e/ou revistas, atente para os artigos da questão ambiental.

24. Coopere, participe e envolva-se nas ações de proteção e melhoria da quali­dade ambiental; dê seu apoio às iniciativas das associações comunitárias; exerça seus deveres e direitos de cidadania e principalmente...

25. Adote a não-violência. Trabalhe para a Paz e para a Solidariedade.

Trecho extraído do livro:
"Dias, G. F. 2002. Iniciação à Temática Ambiental. São Paulo: Gaia."

"A educação é aquilo que permanece depois de esquecermos tudo o que nos foi ensinado." (Halifax)

"Não podes ensinar nada a um homem, pode apenas ajudá-lo a encontar a resposta dentro dele mesmo". (Galileu Galilei)


domingo, 6 de março de 2011

2011 Ano internacional das Florestas


2011 será o Ano Internacional das Florestas

Intenção da ONU é sensibilizar a sociedade mundial para preservação das matas, essenciais para a vida sustentável no planeta
Rogério Ferro, da equipe Akatu
Com o objetivo de sensibilizar a sociedade sobre a importância da preservação das florestas para uma vida sustentável no planeta, a Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), declarou 2011, oficialmente, o Ano Internacional das Florestas. O tema da celebração é “Florestas para o Povo”.

Segundo a entidade, a intenção é promover ações que incentivem a conservação e a gestão sustentável de todos os tipos de floresta do planeta, mostrando à população mundial que a exploração das matas sem um manejo sustentável pode causar uma série de prejuízos, como a perda da biodiversidade, o agravamento das mudanças climáticas, migrações desordenadas para áreas urbanas e o crescimento da caça e do desmatamento ilegal.

A exploração predatória e o desrespeito ao ciclo de vida natural das florestas têm como consequência a ameaça da sustentabilidade econômica, das relações sociais e da vida humana no planeta. Isso acontece porque as floretas são a fonte, entre outros, de água potável e alimentos. Por outro lado, fornecem também matérias primas para indústrias essenciais como a farmacêutica e da construção civil, além de desempenhar um papel vital na manutenção da estabilidade do clima e do meio ambiente globais.

Atualmente, segundo dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), as florestas cobrem 31% da área terrestre total do planeta, abrigam o lar de 300 milhões de pessoas ao redor do mundo e têm responsabilidade direta na garantia da sobrevivência de 1,6 bilhão de pessoas e de 80% da biodiversidade da Terra. Só em 2004, o comércio mundial de produtos florestais movimentou US$ 327 bilhões (algo em torno de R$ 588,8 bilhões).

Para saber mais, consulte o site oficial do Ano Internacional das Florestas (sem versão em português). Lá, o consumidor é convidado a divulgar ações que pretende promover no próximo ano em defesa das florestas.

No Brasil
O Brasil abriga 60% dos aproximadamente 5,5 milhões de km² da área total da Floresta Amazônica, a maior do planeta. A mata se estende por mais oito países: Venezuela, Colômbia, Peru, Bolívia, Equador, Suriname, Guiana e Guiana Francesa. A Amazônia é também a maior floresta úmida e com maior biodiversidade.

Dentro do Brasil, ela se estende por nove Estados: Amazonas, Pará, Roraima, Rondônia, Acre, Amapá, Maranhão, Tocantins e parte do Mato Grosso, representando mais de 61 % do Território Nacional.

Esta riqueza natural, no entanto, tem sido alvo de exploração predatória e ilegal, ameaçando assim o ciclo natural da reprodução dos recursos, bem como a subsistência das comunidades indígenas que habitam a região.

O estudo Quem se beneficia com a destruição da Amazônia, realizado em 2008 por iniciativa do Fórum Amazônia Sustentável e do Movimento Nossa São Paulo, mostrou que as populações urbanas são as que mais se beneficiam dos recursos extraídos da floresta.

O levantamento cita dados do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) que apontam o Estado de São Paulo como o principal comprador da madeira extraída legalmente da Amazônia: “os paulistas absorvem 23% (12,7 milhões de metros cúbicos de madeira) do total que se extrai na floresta. A quantidade representa mais do que a soma do volume adquirido pelos dois estados que aparecem em segundo lugar, Paraná e Minas Gerais, ambos com 11%”, diz o estudo.

No entanto, apesar dos esforços do poder público, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) estimou, em 2008, que o volume de madeira ilegal da Amazônia que abastece o mercado pode chegar a 90% do total consumido no país. A indústria da construção civil, segundo o estudo, é a que mais se beneficia dessa matéria prima.

O título de maior exportador mundial de carne do Brasil também acarreta problemas para as florestas
nacionais, já que a expansão das pastagens é um dos principais motivos para a derrubada das matas nativas. De acordo com o levantamento, “entre dezembro de 2003 e o mesmo mês de 2006, apenas 4% dos 10 milhões de novos animais adicionados às fazendas do país não estavam pastando sobre terrenos que um dia já foram floresta”. Ou seja, “o crescimento da criação de bois fora da Amazônia é praticamente insignificante” conclui o levantamento.

Outra atividade listada por estar relaciona das ao desmatamento é o cultivo da soja. Na safra de grãos de 2008, a cultura de soja no país ocupou 21,3 milhões de hectares o que corresponde a 45% de toda a lavoura brasileira de grãos que também é formada por arroz, feijão e café, entre outros. No entanto, segundo o estudo, “5% da produção de soja brasileira era proveniente de terras localizadas no bioma amazônico”. Além disso, os prejuízos aos rios e transtornos à população indígena são outras consequências indesejáveis da ocupação sojeira na Amazônia.

A divulgação desses dados resultou na criação, em 2008, dos pactos empresariais da madeira, da carne e da soja, iniciativa desencadeada por entidades da sociedade civil organizada, visando o combate à degradação da floresta amazônica. Ao assinarem os pactos, as entidades assumem a responsabilidade de não se beneficiar nem comercializar produtos provenientes da exploração predatória da Amazônia, além de adotar ações de combate à exploração ilegal da floresta.

Para saber se determinado produto ou empresa assinou cada um dos pactos, o consumidor pode consultar a lista das
empresas e entidades que assinaram os Pactos Setoriais da Madeira, da Soja e da Carne.

Outro problema relacionada à exploração da Amazônia diz respeito à utilização de mão-de-obra escrava. Para se informar se determinado produto envolve o trabalho escravo em sua cadeia produtiva, antes de comprar, o consumidor pode consultar a Lista Suja do Trabalho Escravo, do Ministério do Trabalho. A relação lista as empresas e pessoas autuadas por exploração do trabalho escravo.

O Pacto Nacional Pela Erradicação do Trabalho Escravo, formado por empresas, associações e entidades da sociedade civil, disponibiliza para consulta pública, uma lista das entidades que se comprometeram e não se beneficiar do trabalho escravo.

Oficina do dia 02/03/2011

Neste dia os alunos das oficinas discutiram a pesquisa que fizeram sobre termo usados na oficina,como:Desenvolvimento sustentável,sustentabilidade,responsabilidade socioambiental,extinção,aquecimento global,mudanças climáticas,efeito estufa entre outros.
Os alunos ficaram na companhia da professora Patrícia,pois a professora Cristiane estava em curso na UNIMED.Patrícia comentou que as discussões foram excelentes!